Transcrição do vídeo:
Conforme vimos no vídeo passado, o mercado nos paga, essencialmente, pela nossa qualidade e nossa raridade. Seguir o fluxo e fazer o que tudo mundo faz deu certo no passado, mas esse efeito manada está sendo responsável pela comoditização da implantodontia. Agora, se você tem interesse em sair desse jogo, esse vídeo é pra você. Você vai entender de que forma é possível ter um grande diferencial na sua carreira como implantodista. Mas antes de começar, só um recado rápido, se você não viu o vídeo passado talvez você possa não entender o que o vou falar neste vídeo, então corre lá e assista antes de ver esse vídeo ok? E pra você que já viu, fica comigo que esse vídeo é pra você!
Sabendo que o mercado nos paga pela nossa qualidade e nossa raridade, como colocar isso em prática? Indo direto ao ponto:
Ache algo que você goste;
Que tenha embasamento científico;
Que solucione um problema importante para os pacientes, mas com um detalhe: com um diferencial importante, e por fim,
Que seja difícil de aprender. Lembra o que nós comentamos no vídeo passado?
A maioria dos dentistas priorizam aprender coisas fáceis e rápidas. Aprender coisas difíceis é uma grande barreira de entrada e vai de diferenciar você da grande massa de dentistas.
Dentro da especialidade da Implantodonita, existem inúmeras vertentes de tratamento a serem exploradas. Eu vou falar um pouco da área que eu escolhi e pratico que é o tratamento de arcos totais, especialmente quando há pouco osso – as conhecidas e desafiadoras maxilas atróficas. Inicialmente vamos entender o que acontece nas especializações de implantodontia.
Na especialização de implante, na imensa maioria das vezes, os alunos aprendem a instalar implantes e fazer enxerto ósseo. No passado, enxerto ósseo foi um grande diferencial. Hoje, nas boas especializações, os alunos também aprendem a fazer enxerto, especialmente levantamento de seio. Ou seja, hoje, o padrão, o normal, é que todo implantodontista bem formado, faça implante e faça levantamento de seio. Esse é o tratamento padrão dos implantodontistas para a maioria dos casos de maxila atrófica. Esse é o default, o setup inicial dos dentistas que saem da especialização de implantes.
Porém, existe uma área ainda pouco explorada na implantodontia, que é MAIS avançada ainda do que o próprio enxerto que é: operar casos de maxila atrófica que necessitam de enxerto, mas que através de técnicas avançadas são operados SEM ENXERTO ÓSSEO, e além de serem sem enxerto, permitem na imensa maioria das vezes fazer a carga imediata! Uau!
Vamos voltar ao começo do vídeo 1) ache algo que você goste; que tenha embasamento científico; que solucione um problema importante para os pacientes, mas com um diferencial importante>aqui está o grande diferencial – sem enxerto e com carga imediata, em 3 dias ou invés de mais de ano, altíssima taxa de sucesso… tudo isso é um grande diferencial, e por fim, que seja difícil de aprender. Técnicas avançadas sem enxerto ósseo como a Técnica All-on-4 e implantes zigomáticos, são técnicas difíceis de aprender e com curva de aprendizado lenta. Enfim, se você tem afinidade por esse tipo de cirurgia assim como eu, temos aqui uma fantástica e EMPOLGANTE área a ser explorada.
Como funciona isso na prática. Imagine que o paciente apresenta um maxilar atrófico e nesses casos é muito comum o paciente passar por vários profissionais a fim de ter vários opiniões ou orçamentos. Todos falam a mesma coisa:
Enxerto ósseo (uns falam em autógeno, outras falam em banco de osso e outros falam em biomaterial, não importa – após o enxerto você tem que espera de 5 a 10 meses;
Faz uma segunda cirurgia para instalar os implantes, espera de 4 a 6 meses, faz a terceira para reabrir os implantes e iniciar a confecção da prótese. Tudo isso também está correto e embasado na literatura.
Porém, para o paciente é algo extremamente desagradável passar por 3 cirurgias e ter que ficar com a prótese instável durante todo esse período. Quando o paciente passa por mim, ou por aqueles poucos colegas que trabalham com técnicas sem enxerto ósseo, propomos uma ÚNICA cirurgia e com carga imediata. Tudo com embasamento científico e com taxa de sucesso até ligeiramente maior do que quando se realiza enxerto ósseo. Isso é ou não é um diferencial?
A questão é que hoje, os próprios pacientes estão tendo acesso a essas informações pela internet e muitas vezes já chegam questionando sobre novas formas de tratamento. Agora, se essa possibilidade de tratamento apresenta tais vantagens, por que não é proposta pela maioria dos dentistas? A resposta é simples. Por conta de 3 motivos:
Por que a imensa maioria não aprenderam nada sobre isso em suas especializações.
Ouviram muita gente que não conhece nada sobre esse assunto falando besteira
A técnica possui uma lenta curva de aprendizado, e tem sido ensinada em boa parte das vezes, em cursos muito superficiais.
Isso tudo dificulta ainda mais o aprendizado e merece ser tema para outro vídeo. Aliás, na próximo vídeo eu quero falar um pouco mais sobre técnicas avançadas em implantodontia, especialmente sobre o polêmico, caluniado e mal compreendido implante zigomático. O tema do próximo vídeo será – A VERDADE NUA E CRUA SOBRE IMPLANTE ZIGOMÁTICO.
Após trabalhar por 10 anos com esse tipo de implante me sinto totalmente confortável para emitir opinião sobre esse tema. Se você quiser que eu continue falando mais sobre esse ou outros assuntos, digite aqui nos comentários a sua opinião. É dessa maneira que percebo se devo ou não falar mais sobre determinado assunto.
Até mais e não perca o próximo vídeo!
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